Perguntas Frequentes

O azeite de oliva extravirgem é uma gordura vegetal, obtida exclusivamente a partir do suco das azeitonas, sem a adição de produtos químicos. 
Para ser classificado como extravirgem, a análise química deve apresentar alguns parâmetros, como acidez inferior a 0,8%. O azeite extravirgem é rico em antioxidantes e ácidos graxos mono e poli-insaturados, o que traz inúmeros benefícios à saúde. 

Nossos azeites são produzidos em nossas fazendas, localizadas no Brasil, na cidade de Santo Antônio do Pinhal, no estado de São Paulo, e em Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul. Nas duas fazendas, temos lagar próprio com máquina extratora. 

A rapidez na extração, logo após a colheita, é muito importante para obter um azeite com a melhor qualidade possível. Assim que a azeitona é colhida do pé, começa o seu processo oxidativo. Por isso, a importância de a extração ser feita o mais rápido possível. 

Cultivamos as azeitonas espanholas arbequina e arbosana, a grega koroneiki e as italianas coratina e grappolo. Produzimos azeites monovarietais dos tipos Arbequina, Arbosana, Koroneiki e Coratina, além do nosso premiado Blend de Terroir, com azeites produzidos nas duas fazendas, na Mantiqueira e no Rio Grande do Sul. 

O azeite monovarietal é produzido a partir de uma única variedade de azeitona, proporcionando características e sabores específicos dessa azeitona. No caso do Sabiá, temos as variedades arbequina, arbosana, coratina e koroneiki. Já o blend é uma mistura de diferentes variedades de azeites, resultando em um azeite com aromas e sabores criados por nós. Primeiro, extraímos o monovarietal e, depois, conhecendo as características de cada um, criamos um blend para que fique harmonioso. O blend pode ser suave, médio frutado ou intenso.

Arbequina – O azeite Sabiá Arbequina, de origem espanhola, é equilibrado, aromático, de frutado médio e com uma leve picância no final. É ideal para quem está começando a conhecer novos azeites. É um dos preferidos do paladar brasileiro pela suavidade.

Harmoniza bem com saladas, peixes, finalização de pratos, sobremesas ou para ser degustado com um gostoso pão.

Arbosana – O azeite Sabiá Arbosana, azeitona espanhola de origem catalã, tem toques herbáceos, lembrando grama cortada, amêndoas e frutas tropicais. Frutado, com picância média e levemente amargo.

Harmoniza bem com pratos leves, todos os tipos de massas, carpaccio e saladas de folhas amargas, sorvete e salada de frutas.

Coratina – Azeitona de origem italiana, da região da Puglia, é um azeite médio frutado com toques de alcachofra, amêndoas e rúcula. Tem alto teor de polifenóis, antioxidante que faz muito bem à saúde, com amargor e picância intensos, bastante equilibrado.

Acompanha muito bem pratos mais temperados, cordeiro, carnes vermelhas e verduras amargas.

Koroneiki – O azeite Sabiá Koroneiki, com azeitona originária da Grécia, tem sabor frutado intenso, com toques que lembram folha de tomate, maçã verde, com aromas de ervas e gramas cortadas. É mais picante e tem amargor médio. Tem alto teor de polifenóis, o que lhe dá maior estabilidade de sabor e frescor.

Harmoniza bem com pratos mais temperados, como risotos, bacalhau, massas e carnes vermelhas.

Blend de Terroir – Elaborado com azeites das fazendas do azeite Sabiá da Serra da Mantiqueira – SP e da Serra do Sudeste – RS, o Blend de Terroir é um azeite de alta complexidade e bastante harmônico. Tem presente a suavidade da arbequina e da arbosana e a intensidade da koroneiki e da coratina.

Harmoniza bem com massas, sopas de legumes, frutos do mar, peixes, como salmão e bacalhau, e carnes.

A colheita ocorre entre janeiro e março. O início pode variar de ano para ano, com duração média de 30 a 60 dias.

O azeite é um alimento natural e sensível, que sofre oxidação por fatores externos, como temperatura do ambiente, luz e contato com o oxigênio. Sendo assim, o azeite europeu, pelo longo tempo de transporte, pode chegar à mesa do consumidor oxidado, enquanto o azeite brasileiro chega mais fresco por estar mais próximo do comprador final.

Pela acidez, não conseguimos distinguir a qualidade do azeite. É um parâmetro físico-químico para a classificação do produto.

A melhor forma de escolher azeite é verificar a data de produção, preferindo sempre o mais jovem e o extravirgem, de qualidade superior ao azeite virgem.

Antigamente, quando se usava moinho e prensa, eram feitas duas extrações: a primeira a frio, que produzia um azeite melhor e, depois, aquecia-se a massa para passar novamente na prensa e tirar mais azeite.

Hoje, não é mais assim. Não se usa prensa, a extração do azeite é feita de forma mecânica (sem uso de aditivos químicos) e com controle de temperaturas. A temperatura nesse processo contínuo não pode ultrapassar os 28 ºC. Considerando que estamos em um ambiente de clima subtropical, as temperaturas na época da extração do azeite, muitas vezes, superam os 30 ºC e, por isso, utilizamos um sistema de refrigeração para manter o controle de temperatura no processo e garantir uma alta qualidade do azeite.

O azeite extravirgem é o azeite da primeira extração. Não se usa mais prensa, por motivo de higiene e qualidade, e sim triturador, batedeira e decanter. A segunda extração, ou extração de repasso, é um outro azeite. Na Europa, são comercializados azeites de repasso, o que não é feito pelos produtores brasileiros.

O clima ideal é semelhante ao do Mediterrâneo, com estações bem definidas, frio e sol. A oliveira precisa de, ao menos, 300 horas de temperatura abaixo de 13 ºC e não gosta de muita água.

Aqui, no Brasil, a oliveira se adaptou bem a duas regiões: Rio Grande do Sul e Serra da Mantiqueira (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). 

O ideal é consumir o azeite em até dois anos da extração. 

Após a abertura da garrafa, nós recomendamos o consumo em três meses, pois o contato com o oxigênio inicia o processo de oxidação e pode levar à rancificação do produto.

Segundo a legislação brasileira, a validade de um azeite é de três anos, a partir da data do envase. A data do envase não garante que o azeite está com suas qualidades preservadas, pois depende de como foi armazenado antes de ser envasado.

O azeite é perecível e suscetível ao calor, à luz e ao contato com o oxigênio. O azeite bem armazenado pode manter bons aromas e sabores por até dois anos, mas vai perdendo à medida que o tempo passa. Por isso, sempre dizemos que o melhor azeite é o fresco.

Azeites importados podem ter ficado em tonéis em seu país de origem por dois anos ou mais e só depois serem envasados. Quando chegam ao Brasil, esses azeites recebem mais três anos de validade. Dificilmente serão bons azeites.

O ideal seria que a validade fosse considerada a partir da data da extração e não do envase.

Azeite rancifica com o tempo, como toda gordura. Mas você pode usar para cocção, não fará mal à sua saúde. No entanto, para finalizar um prato, ele vai passar o gosto rançoso.

Um azeite fresco deve apresentar aromas de frutas frescas, de ervas, de legumes ou de grama cortada, dependendo da variedade da azeitona. Não pode ter aroma de vinagre, de algo fermentado, terra molhada ou mofo. 

Na boca, um azeite fresco deve ter amargor e, na garganta, picância. Bons aromas, amargor e picância são atributos positivos de um azeite.

O azeite extravirgem deve ser guardado em local fresco, longe da luz e do calor. A garrafa deve permanecer bem fechada para evitar a entrada de ar, preservando a qualidade e prolongando sua vida útil.

As gorduras monoinsaturadas presentes no azeite ajudam a reduzir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o HDL (bom), protegendo o coração. Também ajudam no controle da pressão arterial e são ricas em antioxidantes, que combatem inflamações e podem prevenir certos tipos de câncer. O consumo de azeite também ajuda a diminuir a absorção de glicose.

A azeitona é amarga, ela não tem o sabor da azeitona em conserva que consumimos. Por isso, todo azeite deve ter amargor. O amargor e a picância indicam a presença de compostos fenólicos, que são antioxidantes naturais. Essas características são comuns em azeites extravirgens de alta qualidade e refletem o frescor e a complexidade do azeite.

Temos muito orgulho de ter sido reconhecidos em diversas premiações, concorrendo com os melhores azeites do mundo. Já subimos em 142 pódios importantes, em apenas cinco safras.

Participamos de concursos internacionais e ficamos entre os melhores do mundo.

Os cuidados em ter um fruto saudável, profissionais bem orientados, equipamentos de alta tecnologia, estudo constante, muito investimento, além da paixão e do envolvimento pessoal dos proprietários, resultam em um azeite de excelente qualidade. 

Produzimos também cosméticos, sabonete líquido e hidratante, produtos da linha Bem-Estar feitos à base de azeite de oliva. 

Plantamos uvas na fazenda do Sul, onde iremos produzir espumante.